No dia 12/09/2008, completará um ano que perdi meu melhor e mais fiel amigo, Benji.
Após treze anos de convivência, ele nos deixou para latir nos ouvidos dos deuses e alegrar os Campos Elíseos.
Benji chegou aqui em casa com o nome de Zigh, pois pertencia a outra família. Raquitico, mal cuidado, tratei-o como um filho e cuidei dele com muito amor e carinho. Era sempre muito bom quando chegávamos em casa e tínhamos sua recepção calorosa, sempre contente, sempre a fim de ser afagado. Lógico que perdi várias vezes a calma com ele, mas nunca contei tanto com alguém como poderia contar com ele. Era meu verdadeiro confidente, meu irmão (sem desmerecer os outros).
Sempre é dificil de se falar de alguém amado, mas é sempre bom lembrar o quanto ele nos é querido. Alguns pensaram: "Mas era só um cachorro!", pois é, ele era um cachorro, mas não me lembro de ninguém demonstrar maior alegria em me ver do que ele. Ele sentia carinho por mim, sempre me mantinha em alerta, pois quando estava na janela, latia pra quem entrasse pelo portão do meu prédio. Conseguia ser a pessoa mais feliz de casa, mesmo quando todos estavam desanimados, sempre era o consolo para apoiar quando eu estava chorando. Respeitava a mim, a minha mãe, meu irmão, minha cunhada e minha sobrinha mais velha, Julia.
Quando me recordo dele, me recordo de suas corridas desenfreadas entre a poltrona de casa e a cama do quarto de minha mãe, dando pulos como se fosse um gato. De nossos passeios, as altas horas da madrugada. De seu carinho pelas minhas ex-namoradas, respeitando-as e cativando-as. Meu "branquinho", meu "pretinho" (devido suas orelhas de cor escura). Meu eterno parceiro, meu eterno irmão-filho-amigo.
Quando se iniciou seu processo de partida, começou com bastante dor, devido a um enorme tumor lombar, mas ele suportou e nunca deixou de ser carinhoso ou parceiro, pelo contrário, continuava a brincar. Quando precisou ficar internado, após uma operação complicada, não pude vê-lo e, durante essa internação, ele partiu, nos deixando. Foi algo como perder parte de mim, como tirarem uma enorme lasca do meu coração e nunca mais devolvê-la. Benji hoje alegra a outras pessoas, aos meus avôs e avós, que também já partiram, a Brisa, uma cadela que minha avó Alcista teve em sua casa. A Tostão, cachorro que meu pai e meu tio Arthur tiveram em sua infância. E ao Toffy, Nessa, que hoje continua vivendo grandes aventuras com o Benji, lá em cima, olhando para todos nós.
Deixo aqui minha mensagem a todos os donos de cães (ou cachorros): Ame-os, adore-os, trate-os como parte de suas vidas. Eles são nossos eternos companheiros e amigos e sempre, sempre, irão nos amar, mesmo que cheguemos a ofendê-los ou maltratá-los. Eles sempre estarão ao nosso alcance, desde que convivamos com eles e demonstremos o quanto são importantes para nós.
Ao meu companheiro, amigo, irmão, confidente e parceiro, deixo a minha mensagem: ESTOU COM MUITAS DE SAUDADES! Até uma próxima vida, parceiro!
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