É, tá complicado terminar o conto "Discesa", mas acredito que a partir da segunda quinzena de dezembro de 2008, eu retorne a ele, já que vou visitar o Batalhão de Infantaria do Espírito Santo, para fazer uma pesquisa sobre a participação do meu estado durante a Segunda Guerra Mundial, pois infelizmente esse tipo de informação eu não consigo na internet, ainda.
Nesse caso então decidi começar a falar sobre minha crença (novamente!), mas com mais detalhes, como eu fazia na minha coluna no POP NEWS. Primeiro: O que era o Pop News? Era um jornal interativo criado pelo meu irmão, Armando Rogério Brandão Guimarãesa Junior (ele adora a extensão do próprio nome) e alguns amigos dele, aonde o leitor fazia a notícia. Era uma idéia muito boa, mas que infelizmente não foi a frente. Se quiserem saber mais, entra no Blog do Solteirão.
Continuando, eu decidi pedir a eles para escrever sobre mitologia grega, a história que poucas pessoas conhecem, a não ser que dediquem a pesquisas e estudos dos mitos. Parando um pouco com essa história, vamos partir para os finalmente:
(Mitologia, s. f. História das divindades do paganismo; ciência dos mitos; conjunto de fábulas; explicação dos mitos.)
O COMEÇO
“As religiões da Grécia e da Roma antigas desapareceram. As chamadas divindades do Olimpo não têm mais um só homem que as cultue, entre os vivos. Já não pertencem à teologia, mas a literatura e ao bom gosto. Ainda persistem, e persistirão, pois estão demasiadamente vinculadas às mais notáveis produções da poesia e das belas artes, antigas e modernas, para caírem no esquecimento.”¹ Isso é uma verdade. A muito não se ouve falar dos deuses Gregos e romanos como seres de crença, tudo se centralizar em um Deus único, Onipresente e Onipotente, que não divide suas obrigações com outros deuses pois é Luz e pode estar em qualquer lugar.
Ao contrário do deus hebráico, os olímpicos, se dividiam em tarefas, um cuidava do campo, um cuidava da música, outro do amor, outro da guerra, tinha até aquele que cuidava dos ladrões.
Havia também para eles uma explicação para a formação do universo. De Caos, a personificação da desordem, surgiram Nix (a Noite), Êrebo (as Trevas), Hemera (o Dia) e Áiter (o Éter). Do Ovo de Nix, nasceu Eros (o Amor). Após o nascimento dessas personificações, nasceu Gaia (a Terra), que sozinha gerou Urano (o Céu) e Ponto (o Mar). Depois disso, Urano, que a cobria, fez com que ela gerasse os Titãs: Oceano, Hiperíon, Crio, Coio, Jápeto e Cronos; e as Titanides: Téia, Tetis, Têmis, Rea, Febe e Mnemosine; também surgiram dessa união os cíclopes, monstros gigantescos de um olho somente no meio da testa, seus nomes eram Arges, Brontes e Esteropés e os Hecatônqueires, gigantes que possuíam cem braços e cinqüentas cabeças, seus nomes eram Egêon, Kottos e Giges, eram conhecidos por sua violência.
Gaia, desgostosa de tanto procriar, pediu aos seus filhos proteção contra a sagacidade amorosa de Urano, o único que concordou em ajudá-la foi seu filho mais novo Cronos, que armado com uma foice afiadíssima, preparou uma emboscada contra o pai, castrou-o e lançou-lhe os testículos em Ponto. A mutilação teria ocorrido no Cabo Drêpanon (em grego = Foice), e do sangue na foice teriam surgido os Feácios.
Em seguida, Cronos destronou Urano, seu pai e confinou seus irmãos germanos, os gigantes Hecatônqueires o os Cíclopes no Tártaro, região situada nas profundezas extremas do mundo, abaixo do próprio Inferno, de onde os havia libertado.
¹ Livro de Ouro da Mitologia, Thomas Bullfinch – Ed. Martin Claret - 2000
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