O que nos torna humanos? Amor? Força? Determinação?
Obstinação? Emprego? Riqueza? Probreza? Felicidade? Tristeza?
Cada humano existe e vive uma realidade diferente de tudo e
de todos. Alguns têm semelhanças, mas como eles encaram a realidade, muitas
vezes, é de forma diferente.
O que é realmente amor? O que é ter Força, determinação e
obstinação? O que é ser empregado? O que é riqueza? Ou pobreza?
A série documental “Human” – disponível, completa, no
YouTube – mostra esses vários aspectos de ser humano.
Amamos, odiamos, lutamos, sobrevivemos, trabalhamos, nos
importamos, somos esnobes, desprezamos os outros... pois somos humanos.
“Human” chega a ser mais do que um documentário, pois é o
relato de várias vidas, vários tipos, religiões, gêneros, espécies humanas que
sofrem, riem, se magoam, mas sempre descobrem que a vida humana, por mais dura
ou “fácil” que seja, precisa ser vivida em sua plenitude.
No YouTube, individualmente, são 96 vídeos de cada ser humano
que dá seu depoimento. Já a série-documental é dividida em três volume de uma
hora e meia cada um. O conhecimento que cada um desses volumes traz no faz
pensar um pouco sobre nós mesmos, seres humanos como cada um que narra sua vida
em vídeos.
O que somos nós? Quem somos nós? O que nos diferencia? A cor
de nossa pele? Nossa sexualidade? Nossa religião? Nossa condição social? Por
que isso nos diferencia, já que respiramos o mesmo ar, precisamos de nos
alimentar? Precisamos amar!
A iniciativa do diretor francês Yann Arthus-Bertrand é
maravilhosa com “Human”. Contando com o apoio e produção da Humankind
Production, da Google Cultural Institute, Foundation Goodplanet, “Human” se
torna o mais abrangente e emocionante relato mundial do que a humanidade
significa no geral.
Você tem soldados, sobreviventes, esposas e maridos – não importa
o gênero –, trabalhadores, judeus e mulçumanos – que considero mais do que uma
religião –, brancos, negros e amarelos – raça só existe uma, a humana –, todo o
tipo de seres humanos, que falam sobre seus amores, suas decepções, sua luta
constante, seu sofrimento, sua felicidade.
Mesmo que eu esteja fazendo esse relato sobre “Human” – algo
que eu desejava ter feito quando assisti pela primeira vez, mas (como agora) me
achava incompetente para isso –, somente assistindo para conseguir compreender
de verdade o quão importante essa série é.
Antes de finalizar esse texto, que lhes deixar algo
expressivo, que o ex-presidente do Uruguai, Jose Alberto Mujica Cordano, fala
em “Human”:
“Ou você é feliz com
pouco, com pouca bagagem, pois a felicidade está em você, ou não consegue nada.
Isso não é a apologia
da pobreza, mas da sobriedade. Só que inventamos uma sociedade de consumo...
consumista e a economia tem de crescer, ou acontece uma tragédia.
Inventamos uma
montanha de consumos supérfluos. Compra-se e descarta-se. Mas o que se gasta é
tempo de vida.
Quando compro algo,
ou você compra, não pagamos com dinheiro, pagamos com o tempo de vida que
tivemos de gastar para ter aquele dinheiro. Mas tem um detalhe: tudo se compra,
menos a vida. A vida se gasta. E é lamentável desperdiçar a vida para perder a
liberdade”.
“Human” pode ser assistido no YouTube:
- Volume 1: https://youtu.be/TnGEclg2hjg
- Volume 2: https://youtu.be/ZJ3cImzjNps
- Volume 3: https://youtu.be/RVWwGak3nQY
P.S.: Se eu pareci repetitivo e cansativo, me perdoem, mas
também sou humano!
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